terça-feira, 16 de março de 2010

"Deixa chegar o sonho, prepara a avenida que agente vai chegar!"

Nossa história está repleta de encontros e desencontros, de erros e de acertos, de derrotas e de conquistas. Em todos os momentos esteve presente uma geração de sonhadores que não se deixou levar-se pelo pessimismo que pairava nos momentos de crise social, política, cultural e/ou econômica. A juventude brasileira sempre esteve presente nos principais momentos de transformações da nossa história. Detentora de disposição e vigor, ela é sim, o fator determinante para todas as grandes mudanças históricas.

Foi assim, na luta contra a escravidão, em defesa do abolicionismo, que iria mobilizar parte significativa da juventude brasileira no século XIX, que diria não a exploração do homem pelo homem. De igual maneira, no início da década de 20, que foi marcado pelas primeiras iniciativas de organização da classe operária e pela defesa dos direitos dos trabalhadores e das trabalhadoras, presentes estavam os jovens anarco-sindicalistas.

É na demonstração de capacidade organizativa, que na década de 30, se constrói a União Nacional dos Estudantes (UNE), o que representará um importante avanço para o movimento estudantil no período, fundando uma importante organização de movimento nacional capaz de garantir e organizar a luta dos estudantes pelo país afora. Entidade e estudantes, ambos jovens, que na década de 60 serão o principal foco de resistência e de luta contra a ditadura militar, sua repressão e autoritarismo.

Juventude presente na luta pelas “diretas já!”, em defesa da abertura política e das liberdades democráticas. Relembrar esses feitos é reafirmar a importância do papel da juventude nos processos históricos de transformações sociais. É lembrar-nos do nosso papel e nossa tarefa para o nosso tempo de construir um novo Brasil.
“A força de um novo mundo, consiste na revolução de consciência, de que é possível a construção dele. Essa revolução está guardada nos corações de uma juventude excluída e à margem dos principais acontecimentos mundiais, que no grito de uma voz clamam: É CHEGADA À HORA DE UM NOVO TEMPO, a tempo dos sonhos que não se perderam, mas que apenas começaram, educai.” (Fabrício Paz)

É com esta perspectiva que proponho desenvolver um amplo projeto de participação, mobilização e acima de tudo de construção de valores com a comunidade do Distrito Federal, em específico com a cidade satélite de Planaltina, pois aqui resido. “Brasília os outros 50”.
Para tanto, é necessário somar esforços, garantir princípios e, contudo, trazer aqueles que fazem à hora realmente acontecer.

À hora é agora

Nenhum comentário: