O aborto é um tema muito delicado em nossa sociedade, pois colocam em jogo valores religiosos, humanos, pessoais e éticos.
Mas para desenvolvermos um debate amplo e de alto nível temos que compreender o que de fato será discutido. Vou me ater ao debate da legalização do aborto voluntário, ou seja, a mulher ser livre para abortar quando quiser pelo Sistema Único de Saúde, com segurança.
Antes de começar toda a defesa da tese, logo afirmo: sou a favor da vida sendo contra o aborto e a favor do direito da criança ser amada e ter uma família sendo a favor de tornar legal o aborto perante a lei! (o que não inclui mudar as regras internas das religiões que são contra).
Eu sou a favor da vida em todos os sentidos e ela é concebida desde o momento que o esperma se fecunda com o óvulo materno, e por ser contra qualquer forma de tirar a vida, pois este é um direito inviolável, sou contra o aborto.
Mas o direito a vida consiste em a criança ter uma família, ter educação, ter saúde e muitas outras coisas, porém a partir do momento que essa família (pai e mãe) aceita a idéia completamente inequívoca de aborto, o futuro desta criança é comprometido.
Nossa realidade mostra que cada vez mais sedo as moças e os rapazes vão se engravidando, portanto, dificultando a possibilidade da constituição de uma família por condições financeiras e principalmente psicológicas. Neste momento o aborto aparece como uma 'solução', será mesmo que é?
Bom, sobre os aspectos financeiros, sou a favor de que se crie um amplo sistema de recursos para que se possa dar todo subsidio necessário para as famílias, a Renda Básica de Cidadania.
Agora, sobre as condições psicológicas destes adolescentes, acredito que deveria haver um acompanhamento público do desenvolvimento psicológico destes. Mas, alguns dirão isso é sonho, mas Raul dirá: "sonho que se sonha só é só sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade". Então vamos sonhar?
Porém na rede de mulheres e homens (pois estes são cúmplices e/ou mandantes) que abortam as especificidades são variáveis, não dando para generalizar todos os casos.
Aí entra minha segunda tese, que é: a família que querer abortar tem toda segurança dada pela rede pública de saúde, porém assinará um termo que foi de livre acordo entre os responsáveis (casal), mas se a mãe for solteira e ninguém declarar a paternidade ou as avós da criança por parte do casal não declarado querer o nascimento da criança ficará a critério da mãe, caso contrário ela terá que ter o filho, neste caso se o pai quiser o aborto e não declarar paternidade ele será submetido a um exame de DNA e se comprovada à paternidade terá de cumprir sua paternidade.
Portanto sendo desta forma minha opinião sobre o aborto...
Qual é a sua?
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