quinta-feira, 23 de abril de 2009
Joaquim coloca Gilmar em seu lugar
Paulo Henrique Amorim
O grande brasileiro Joaquim Barbosa fez uma denúncia de gravidade sem par: o presidente do Supremo Tribunal Federal desmoraliza o Judiciário brasileiro.
Joaquim Barbosa disse o que está na cabeça de todo mundo, menos do PiG (*) e aqueles que representa (**).
Felizmente, a imagem na tevê fala por si: desde o jornal nacional de ontem, os noticiários de tevê do país inteiro mostraram com clareza insofismável: o Supremo Presidente do Supremo está nu.
Sem máscara.
Desde que concedeu dois hábeas corpus em 48 horas ao banqueiro condenado Daniel Dantas, ele mostrou o que é: um instrumento dos brancos, ricos e de olhos azuis, e , por isso, fruto legítimo do Governo Fernando Henrique Cardoso.
Gilmar Dantas (segundo Ricardo Noblat) deu o Golpe de Estado de Direita, com a mão do PiG, e submeteu o presidente que tem medo aos seus desígnios (depois de tratar o Legislativo como um Centro de Detenção Provisória).
Quando o Supremo Presidente do Supremo tentou expulsar o Ministério Publico da função Constitucional de vigiar a Polícia, o Procurador Geral da República, Antonio Fernando de Souza respondeu com valentia.
Antonio Fernando tem a vantagem de ser Procurador de Primeira Classe, ponto que o Supremo Presidente não demonstrou méritos para atingir.
Barbosa, agora, foi diferente.
Foi ao vivo, no vídeo, na televisão.
O riso esgarçado na boca, a feição desorganizada e tensa de Gilmar, a contração de quem sente um frio na espinha, enquanto Barbosa falava dos “capangas”, o Brasil inteiro viu – e comemorou.
“Pegaram ele !”
A cara do nocaute.
De quem leva o drible da vaca.
Barbosa desnudou o golpista.
Gilmar Dantas desmoralizou a Justiça brasileira também porque o presidente Lula deixou.
Porque o presidente que tem medo lhe deu espaço político.
E agora vem com essa metáfora de futebol para enterrar o assunto.
Como se fosse possível esquecer o “gol de placa” do Ministro Barbosa.
O Supremo Presidente foi longe demais.
Seus capangas no PiG, também.
Só que ele se desmoralizou diante de todos.
(Lamentável a nota dos oito sabujos, os ministros que foram defender a honra, a liturgia do cargo do Presidente Supremo. E quando Gilmar Dantas - segundo Noblat - agride o bom-senso e a ética, ele honra o cargo ? Quando dá dois hábeas corpus em seguida a um notório passador de bola, apanhado no ato de passar bola, isso não desonra o cargo ?)
Gilmar Mendes desmoraliza a Justiça.
Mas, ontem se fez justiça !
VAMO QUE VAMO: BORA MUDAR O MUNDO!!!
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