Opinião pública e publicada - No Brasil, é clara a divisão entre opinião pública e opinião publicada. A mídia se empenhou ferozmente na guerra a Lula e ao PT, por não aceitar que operários chegassem ao governo e ali tivessem excelente desempenho. Apesar da hostilidade diária dos meios de comunicação, o PT continua a ser o maior partido do País. Lula é o presidente da República de maior popularidade de nossa História. A sociedade está com ele e não com a histeria do udenismo da mídia.
Congresso - Agora mesmo os meios de comunicação se encarniçam em campanha contra Câmara e o Senado, tentando mostrar à sociedade que só ali se cometem pecados e crimes e que o restante da população é constituída de santos, de pessoas imaculadas, de varões de Plutarco. Sabe, porém, que o eleitorado acredita tão pouco em suas campanhas que já admite a permanência dos mesmos senadores e deputados, no próximo pleito. Sinal de que o povo não crê nas denúncias da mídia. Tudo indica que os jornais, revistas, estações de rádio e de televisão são regidas por ideais e preceitos diferentes dos que querem o povo e a sociedade brasileiros.
Moralismo pequeno - O engraçado é que a mídia se esgoela porque um deputado imita o colega puro Fernando Gabeira e dá passagem da Câmara para a filha e não diz um pio sobre as bandalheiras de bilhões de dólares perpetradas por Daniel Dantas que são maiores, muito maiores que as atribuídas, por exemplo, a um campeão no setor. Paulo Maluf. Discute a funcionária que ganha do Senado sem trabalhar e não os bilhões que os bancos extorquem, todos os dias, dos cofres federais. É uma soma colossal, enormidade diante dos pecadilhos de deputados e senadores, tão amplificados e apresentados como raridade de um país de gente pura, imaculada, incorruptível
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